domingo, 12 de fevereiro de 2012

Santa Maria Goretti


SGoreti.jpg (4547 bytes)Santa Maria Goretti foi uma virgem, martir, com muitos milagres após a morte. Ela nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, Itália, filha de um fazendeiro, Luiggi Goretti que mudou-se com a família para Ferriere di Conca, perto de Anzio.

No dia 16 de julho de 1902 Maria estava sentada no degrau de sua casa remendando uma camisa, quando Alexandre Serenelli, filho do sócio de seu pai arrasou Maria para dentro e enquanto ele gritava e se debatia, ele rasgava as suas roupas tentava asfixia-la, apertando o seu pescoço. Ela debateu-se e ele a ameaçou com uma faca, e ela continuou a gritar que preferia morrer a perdeu sua virgindade, então ele a esfaqueou repetidamente nas costas e depois correu. Ela foi levada para o hospital mas estava claro que ela não iria sobreviver. Nas sua ultimas horas de vida ela perdoou o seu assassino. 

Ela morreu no mesmo dia do ataque. Alexandre foi sentenciado a 38 anos de cadeia. Uma noite ele experimentou uma visão de Maria Goretti apanhando flores e oferendo-as a ele e dai em diante ele experimentou uma mudança de personalidade e do modo de ver vida e pediu repetidamente o perdão a mãe de Goretti. No natal de 1937 Alexandre e a mãe de Maria Goretti, receberam a comunhão um ao lado do outro, atendendo, segundo a tradição, a visões que ambos tiveram, de que Santa Maria Goretti havia feito um pedido a eles em aparições separadas. Ele tem sido citado como um exemplo pelos advogados da abolição da pena de morte.
Em 1947, Santa Maria Goretti foi beatificada pelo Papa Pio XII, que apareceu no "Balcão de São Pedro" com a mãe de Maria, três das suas irmãs e irmãos. Em 1950 ela foi canonizada pela sua pureza e uma grande multidão compareceu a cerimonia. Alexandre estava ainda vivo e compareceu a cerimonia. Na época de sua canonização já haviam sido verificados e certificados cerca de 40 milagres resultados de sua intercessão.

Ela é padroeira das adolescentes, da castidade e das "Filhas de Maria." Sua festa é celebrada no dia 6 de julho.

Santa Paula Elizabete Cerioli


Hoje a história de Santa Paula Elizabete Cerioli. Ela é fundadora das congregações da Sagrada Família. Estão presentes em nossa diocese nas paróquias Nossa Senhora Aparecida (Jandira) e Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças (Itapevi) .

Nasceu em Soncino (Itália) em 1816, de família nobre. Tinha o desejo de tornar-se freira, mas por obediência à sua família, deixou o convento para casar-se. Aos 19 anos se casa com o nobre Conde Caetano Busecchi Tassis, de 58 anos. Desta matrimônio nascem 4 filhos, porém só o Carlos viverá até os 16 anos. No ano de 1854 morrem o filho e o esposo. Neste momento a sua vida é marcada pela solidão, tendo apenas Deus em seu coração. A partir de um grande processo de discernimento e contemplando Maria aos pés da cruz, entende o valor da maternidade espiritual, relembrando as palavras do filho Carlos no momento de sua morte: “Mãe, não chore, o Senhor lhe dará muitos outros filhos”. 

Ela mãe sem filhos, acolherá em seu palácio os filhos sem mãe e sem esperança de futuro. Consagra-se totalmente a Deus, dando inicio ás Irmãs da Sagrada Família em 1857, depois, para cuidar dos meninos, funda os Padres e irmãos da Sagrada Família de Bérgamo em 1863. No ano de 1997, nasce, pela ação do Espírito Santo, em Minas Gerais – Brasil, as Irmãs da Sagrada Família de Montes Claros. 

Irmã Paula Elizabete Cerioli morre nas vésperas do natal de 1865, aos 49 anos. Mas, os seus religiosos e religiosas continuam até hoje, espalhados pelo mundo, na Itália, Suíça, Brasil e Moçambique, na missão de evangelizar através da educação, sendo anjos de esperança possibilitando uma nova criação a todos e fazendo do mundo uma só Família de Deus.



Pensamento:

“Olhai a Sagrada Família, ela vos sirva de estimulo e vos instrua.”(Santa Paula Elizabete Cerioli)

domingo, 22 de maio de 2011

Beata Dulce dos Pobres: Brasileira!


 Missionária da caridade se torna a primeira beata baiana

Neste domingo, 22, o Brasil vai conhecer a sua primeira beata baiana. Trata-se de Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce, mais conhecida por “Anjo Bom da Bahia”, que será beatificada, às 17h, no Parque de Exposições de Salvador. A cerimônia será presidida pelo arcebispo emérito da capital baiana, o cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, nomeado delegado papal.

A causa da beatificação de Irmã Dulce teve início em janeiro de 2000, pelo próprio dom Geraldo Majella. Desde junho de 2001, o processo tramitava na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano, e, em 21 de janeiro de 2009 o dicastério anunciou o voto favorável reconhecendo Irmã Dulce venerável, primeiro estágio rumo à santidade.

As virtudes heroicas (requisitos para o início do processo formal de canonização) de Irmã Dulce foram reconhecidas pelo papa Bento XVI em 3 de abril de 2009, que aprovou  o decreto. Com o seguimento da causa, em 9 de junho do ano passado,  aconteceu o último estágio do processo de beatificação: o corpo da religiosa foi desenterrado, exumado, velado e sepultado novamente.

O cardeal Geraldo Majella anunciou, no dia 27 de outubro de 2010, em coletiva de imprensa na sede das Obras Sociais de Irmã Dulce (Osid), em Salvador, a beatificação de Irmã Dulce, última etapa antes da canonização. A recuperação de uma intensa hemorragia sofrida pela sergipana Cláudia Cristiane Santos Araújo foi o primeiro milagre reconhecido pelo Vaticano ainda em 2009, que possibilitou o seguimento da causa.

Quem foi Irmã Dulce

Irmã Dulce nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador (BA). Aos 13 anos de idade começou a ajudar idosos, doentes, pobres e mendigos pelas ruas de Salvador. Nessa idade ela já rezava a Santo Antônio para saber se deveria começar uma caminhada na vida religiosa. Tentou ingressar no Convento do Desterro, mas por sua idade foi recusada. Em 1932 ela foi aceita, depois de concluir seus estudos e ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição de Sergipe. Em agosto de 1934 fez sua profissão de fé e voltou à Bahia para dar continuidade aos seus trabalhos de caridade com os pobres.

Irmã Dulce se encontrou com o beato João Paulo II em duas oportunidades; uma quando ele fez sua primeira visita ao Brasil, em 1979. A segunda, porém, aconteceu onze anos depois, em 1991, na terceira visita do pontífice a este país. Aquele seria o último encontro dos dois.
Diversos estabelecimentos de caridade foram fundados pela religiosa, entre eles, o Hospital Santo Antônio; o Centro Educacional Santo Antônio, que abriga mais de 300 crianças de 3 a 17 anos; e o Circulo Operário da Bahia, que promove atividades recreativas e culturais.

O “Anjo Bom da Bahia” morreu em 1992, aos 77 anos, no seu quarto. Seu corpo foi enterrado na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.

A cerimônia
A Cerimônia de Beatificação consiste em leitura da biografia resumida da religiosa, leitura da proclamação de beatificação e descerramento da imagem oficial de irmã Dulce como “Bem Aventurada Dulce dos Pobres”. Este será o auge do evento, que espera receber cerca de 70 mil fieis no Parque de Exposições de Salvador. O título de santa, porém, só poderá ser conferido após a comprovação de mais um milagre intercedido pela religiosa e reconhecido pelo Vaticano.